segunda-feira, 21 de março de 2016

preso em red velvet

quantas vezes mais é que tenho que sentir que os meus sentimentos não são validados? é egoísta querer sair e terminar este regime pseudo-ditatorial no qual me encontro, tendo como ditador (os meus sentimentos pel)a minha cara-metade? 
será que, depois dos problemas todos, as coisas ficaram mais ou menos resolvidas?
será que mereço esta rédea curta e trela apertada?
será que tenho amor próprio suficiente para dizer que já chega quando, de facto, o sentir? 
ou será que esse momento já passou e eu acenei enquanto ele passava e gozava com a minha pobre cara de pacóvio apaixonado?

acho que estou numa relação que não me rouba propriamente tempo físico, porque pouco tempo tenho para investir nela (mas, sejamos francos: se ambos o quiséssemos, arranjaríamos uma maneira), mas tempo "psicológico": "será que o Nuno está bem? Será que ficou chateado com o que eu disse? Será que errei quando disse aquilo? Será errado ter dito aquilo? Será que a culpa foi minha? Será (...)?".

será que isto é tão ridículo quanto eu o estou a dar a entender? e será que estou tão preso e tão agarrado que, tal como uma lapa quando é puxada da rocha, faço força para me agarrar, em vão?
será que isto já morreu há algum tempo atrás e estamos a tentar reanimar algo morto? onde anda o Frankenstein, nesta história?

demasiadas perguntas. demasiadas respostas conflituosas. 
tenho sono e vou dormir.
ou tentar.

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